Caminho de Humanidade...

Há um caminho...
Nesse caminho encontramos amores e dissabores,
Nele não há certezas e honras.
Nesse caminho há apenas a vontade certa de penetrar o incerto, mergulhar no mistério e envolver-se pela contemplação de eternidade...
Ah... que eternidade!
A eternidade dos simples que se fazem no tempo.
O tempo dos fracos que se fortificam nos sonhos...
A vida vivida dos que comigo partilham a esperança...
E de repente, no caminho, jaz apenas o encontro: entre o EU que em mim centelha e o TU que em ti contemplo...
Caminhando, enfim, encontro com aqueles que aceitam ser simples; com aqueles que, sendo simples, tornam-se grandes e, sendo grandes, tornam-se detentores de uma sublime humanidade...




Não existe amor maior...

Não existe amor maior...
De repente a gente descobre que não pode mais estar sozinho... que nem a incompletude nossa é capaz de conformar-nos com a ausência de quem nos completa... E então a gente descobre que não pode viver sem o encanto, o carinho, a presença, o amor que Deus nos presenteia...

O que significa ser mestre...

O que significa ser mestre...
Neste dia, a maestria se fez presente na singeleza dos gestos e na simplicidade de quem é sábio na inteireza... de quem é inteiro na sabedoria e humanidade.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Somos o que fazemos da vida...

As marcas da nossa vida são relatadas pela simplicidade dos nossos atos. O que mais importa na vida é o que  fazemos a cada dia: os simples gestos, as simples ações. Cada um dos feitos precisa ser relato cotidiano dos nossos sonhos, das nossas labutas, das razões pelas quais lutamos e vivemos. Ninguém mais do que nós poderá julgar a força das nossas lutas, dos nossos atos.

E então descobrimos que fazer é muito mais do que ações encadeadas por momentos subsequentes. Fazer é a arte humana de poder dar sentido, de poder agir porque na ação está a força da vida, a força da esperança de que somos muito mais do que a simples ação: somos o sentido que damos a cada um dos nossos gestos. Por isso, não há gesto maior ou menor, melhor ou pior. Cada gesto nosso é humanizado pela força dos nossos sentidos. Cada gesto é a assinatura humana que fazemos no caderno da existência. Cada gesto é o encadeamento de sentidos que se afirmam em cada instante, possibilitando um novo sentido para a vida, para as nossas razões.

Nesse caminho de ações somos carregados pelas forças propulsoras que dão sentido ao próprio sentido. Falo das esperanças que carregamos e dos sonhos que afirmamos a cada novo dia que amanhece. Esperança e sonho são forças que caminham juntas, que se afirmam juntas. Não há um sem o outro.

Quando as esperanças carregam sonhos e quando os sonhos são molhados pela esperança humana de felicidade, então é porque estão marcados pela ânsia de ir além, pela incrível capacidade de poder buscar o cume da montanha, a ternura dos caminhos e a fluidez da nossa humanidade...

E então a gente se dá conta de que a força das nossas ações não está nas teorias que delas fazemos. Não está nos ganhos que delas tiramos. Agir é muito mais que fazer. Agir é muito mais que existir. Agir é sonhar o sonho que dá razão às nossas razões de ter esperança.
Ao entardecer o canto do pássaro soa em forma de silêncio.
A noite se anuncia em forma de mistério que chega e a tenebrosa maneira de encarar as trevas.
E então, deparamo-nos com a solidão da vida, com o solitário sentido que buscamos e com a latente busca de nós mesmos...