Caminho de Humanidade...

Há um caminho...
Nesse caminho encontramos amores e dissabores,
Nele não há certezas e honras.
Nesse caminho há apenas a vontade certa de penetrar o incerto, mergulhar no mistério e envolver-se pela contemplação de eternidade...
Ah... que eternidade!
A eternidade dos simples que se fazem no tempo.
O tempo dos fracos que se fortificam nos sonhos...
A vida vivida dos que comigo partilham a esperança...
E de repente, no caminho, jaz apenas o encontro: entre o EU que em mim centelha e o TU que em ti contemplo...
Caminhando, enfim, encontro com aqueles que aceitam ser simples; com aqueles que, sendo simples, tornam-se grandes e, sendo grandes, tornam-se detentores de uma sublime humanidade...




Não existe amor maior...

Não existe amor maior...
De repente a gente descobre que não pode mais estar sozinho... que nem a incompletude nossa é capaz de conformar-nos com a ausência de quem nos completa... E então a gente descobre que não pode viver sem o encanto, o carinho, a presença, o amor que Deus nos presenteia...

O que significa ser mestre...

O que significa ser mestre...
Neste dia, a maestria se fez presente na singeleza dos gestos e na simplicidade de quem é sábio na inteireza... de quem é inteiro na sabedoria e humanidade.

sábado, 11 de junho de 2011

Ao amor que amo...

Um dia o teu olhar cruzou com o meu.
Era maravilhoso..
Os sonhos nos vinham em forma de intensidade, permeando nosso coração valente e amendrontando os nossos próprios medos.
As esperanças nos vinham em forma de sonho, porque sonhar já não era mais o olhar distante de quem buscava... era, sim, a realidade acontecendo em forma de encontro...

E então nossos corações se apaixonaram, o seu e o meu, para pulsar em forma de vida a consaguinidade do amor amado, tirado, buscado, sentido no pulsar forte de cada um de nós..

E nós, ali, parados, estatelados sem coragem de ir.
Sem coragem de falar porque o silêncio era a melhor contemplação para viver aquele momento único.
O mistério nos invadia porque não tinhamos elementos para descrever o encontro, o entreveramento dos nossos seres e dos nossos olhares...

E por um instante pensei que nos perderíamos um do outro em forma de ausência, tão presente...
Não era perda, era encontro. Não era medo, era ousadia. Não era paixão, já era amor.

E assim, acreditei na cumplicidade de amar.
De um simples olhar encruzilhado no horizonte da vida, vislumbrei um amor eterno, um amor amado, um amor ao amor que amo...